13/08/2013 20h26 - Atualizado em 13/08/2013 20h38
Grupo tentou entrar pelo pronto-socorro.
PM chegou a deter uma manifestantes, que foi liberada na sequência..
Cerca
de 50 pessoas protestavam em frente ao Hospital Sirio-Libanês, na
região central de São Paulo, na noite desta terça-feira (13). O ato
reivindica melhorias no Sistema Único de Saúde (SUS). (Foto: Gabriela
Biló/Futura Press/Estadão Conteúdo)
A Polícia Militar usou gás de pimenta para reprimir uma tentativa de
invasão ao Hospital Sirio-Libanês na noite desta terça-feira (13). O
centro médico foi o destino de um grupo de cerca de 50 pessoas que
protesta por melhorias na saúde pública. Após o tumulto, os
manifestantes seguiram para a sede da Secretaria de Estado da Saúde, na
região da Consolação. Por volta das 20h30, o grupo interditava o sentido
Consolação da Avenida Paulista.O grupo tentou invadir o hospital pelo Pronto-Socorro da unidade. No tumulto na frente do Sírio, ao menos uma pessoa chegou a ser detida, mas foi liberada na sequência, após manifestantes gritarem pela liberação da jovem. Por causa do gás de pimenta, alguns manifestantes chegaram a vomitar. Após a ação da PM, o grupo se dispersou pelas ruas da Bela Vista.
O ato reivindica melhorias no Sistema Único de Saúde (SUS). Os manifestantes se reuniram por volta das 17h30 no Viaduto do Chá, depois seguiram para a Prefeitura e, em seguida, para o hospital.
O protesto, chamado de “2ª Via Sacra de Luta pela Saúde”, se diz organizado por movimentos sociais, trabalhadores e usuários do sistema público de saúde. Na última quinta-feira (8), os manifestantes também protestaram em frente ao Hospital Sirio-Libanês.
Um representante do hospital permitiu que três manifestantes entrassem para conversar. O grupo segue no local, mas pretende ir até a sede da Secretaria da Saúde.
Em nota, o Hospital Sírio-Libanês lamentou a forma como o protesto foi conduzido. Segundo a instituição, a manifestação prejudicou pacientes, familiares e acompanhantes. "O Hospital Sírio-Libanês lamenta que, mais uma vez, as manifestações por melhorias na área da saúde estejam acontecendo dessa forma, em prejuízo do bem-estar de pacientes que merecem respeito." O texto diz ainda que a instituição é parceira do SUS, com projetos desenvolvidos nas áreas de assistência, ensino e pesquisa.
Manifestantes se reúnem em frente à Prefeitura de São Paulo (Foto: Claudio Manculi/Frame/Folhapress)
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