terça-feira, 13 de agosto de 2013

Protesto no Rio termina em confusão em frente à sede do governo

 

Edição do dia 13/08/2013
13/08/2013 20h46 - Atualizado em 13/08/2013 20h46

Pelo menos seis pessoas ficaram feridas na segunda-feira (12). Nesta terça, manifestantes lembraram vítimas da violência que estão desaparecidas.

 Um protesto, na noite de segunda-feira (12), no Rio de Janeiro, terminou em confusão em frente à sede do governo do estado. Pelo menos seis pessoas ficaram feridas.
O protesto começou no fim da tarde desta segunda (12). Manifestantes, alguns com o rosto coberto, seguiram até a Assembléia Legislativa e depois foram para a Câmara de Vereadores.

Levantaram cartazes contra a corrupção e contra o governador Sérgio Cabral. Depois, cerca de 300 pessoas se dirigiram ao Palácio Guanabara, sede do governo do estado. Lá dentro, acontecia uma reunião entre o vice-governador e professores do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação.

No fim do encontro, alguns professores resistiram em sair do prédio e foram retirados pelos seguranças. Do lado de fora, confusão. Um grupo atirou pedras e rojões em direção ao palácio.
Uma bandeira do Brasil foi incendiada. Algumas pessoas tentavam em entrar no palácio. Policiais usaram spray de pimenta,  balas de borracha e bombas de efeito moral.
Pelo menos seis pessoas se feriram. Quatro são PMs.Nas ruas próximas ao palácio ficaram marcas de vandalismo. O governador Sérgio Cabral falou nesta terça sobre a manifestação: “São grupos que vêm com a cara escondida, com mascaras, coquetel molotov, com rojões e que essas pessoas que não tem nada a ver com professores”.

Na manhã desta terça, atores protestaram nas escadarias da Assembléia Legislativa, lembrando vítimas da violência que estão desaparecidas. Entre elas, o ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, que sumiu há um mês na favela da Rocinha.

Na Câmara Municipal, manifestantes estão acampados desde sexta feira (9). Na frente do prédio, estenderam cartazes com várias reivindicações. A principal delas é a mudança dos vereadores escolhidos para integrar uma CPI que vai investigar as empresas de ônibus do Rio. Ao todo, nove manifestantes permanecem dentro do prédio. Nesta tarde, eles liberaram o plenário para que vereadores pudessem realizar a sessão do dia e foram para uma sala ao lado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.