sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Manifestação pacífica termina em atos de vandalismo no Rio de Janeiro


 

Edição do dia 16/08/2013
16/08/2013 21h37 - Atualizado em 16/08/2013 21h37

Depois de tumultos no entorno da Câmara dos Vereadores, alguns manifestantes seguiram em direção ao MAR, onde acreditavam que o governador do Rio estava. A polícia cercou o prédio e houve confusão.

No Rio de Janeiro, protestos que começaram de forma pacífica, contra o governador Sérgio Cabral, do PMDB, e por causa de uma CPI sobre o transporte público na cidade, terminaram em atos de vandalismo, na noite desta quinta-feira (15).
Pelo sétimo dia, um grupo de manifestantes continua acampado em frente à Câmara Municipal do Rio e também dentro do prédio. Eles são contrários à escolha dos vereadores que compõem a CPI criada para investigar contratos de licitação dos ônibus.

Na noite desta quarta-feira (15), depois de tumultos no entorno da Câmara dos Vereadores, alguns manifestantes seguiram em direção ao Museu de Arte do Rio, onde acreditavam que o governador Sérgio Cabral participava de um jantar. Mas ele não estava lá.

A polícia cercou o prédio e houve um princípio de confusão. Depois, um grupo, a maioria mascarada, caminhou em direção ao Palácio Guanabara. Pelo caminho, vândalos promoveram um quebra-quebra. Um banco teve a fachada destruída pela segunda vez esta semana.
Outras agências também foram atacadas. Assim como um ônibus. A placa de sinalização, arrancada, ficou registrada na foto. Até um banheiro químico foi parar no meio da rua.

A prefeitura do Rio já contabilizou os prejuízos deixados pelos atos de vandalismo. Em pouco mais de dois meses, a destruição de lixeiras, pontos de ônibus, placas de sinalização e outros ataques ao patrimônio da cidade já custaram  quase um R$ 1,5 milhão aos cofres públicos.
Na tarde desta sexta-feira (16), em um novo protesto, profissionais de educação das redes estadual e municipal de ensino, seguiram pacificamente, em passeata, até o Palácio Guanabara. Eram cerca de 600, segundo a Polícia Militar. A categoria pede reajuste salarial e melhores condições de trabalho, entre outras reivindicações. Uma comissão de professores foi recebida por representantes do Governo do Estado. E saiu como uma nova reunião agendada para segunda-feira (19).

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