12/08/2013 20h02 - Atualizado em 12/08/2013 20h02
Trabalhadores interditaram rodovia e para se reunir em frente ao fórum.
Motoristas tentaram furar bloqueio e houve bate-boca durante o ato.
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Trabalhadores
fecharam a rodovia Amador Bueno da Veiga durante o protesto na tarde
desta segunda-feira (2). (Foto: Reprodução/TV Vanguarda)
Nesta segunda-feira (12), 100 funcionários fizeram um protesto contra a decisão judicial que os impede de trabalhar e interditaram a rodovia Amador Bueno da Veiga em frente ao fórum de Pindamonhangaba, no início da tarde. A Polícia Militar e A Polícia Rodoviária estiveram no local acompanhamento o movimento.
"Estamos aqui para fazer uma manifestação pacífica, mas quando há uma reação, para toda ação tem uma reação, então é difícil manter a calma com o pessoal, na necessidade que está hoje", explicou Lucas Kobaz, supervisor de manutenção, que participava do ato.
Outro problema
Uma outra empresa do mesmo ramo, a Aliança Papéis, arrendou por 20 anos um dos maquinários da Nobrecel e também contratou parte dos funcionários, mas há dez dias os trabalhos estão suspensos.
A juíza Rita de Cássia Spazini determinou a lacração de todo o complexo da Nobrecel. Como a Aliança Papéis funciona lá dentro, a produção foi interrompida. Uma funcionária da empresa foi recebida pela juíza no fórum e a conversa durou uma hora e meia. "A gente deixou ela bem ciente que mais alguns dias parados, aí não vai ter como a gente segurar, aí a empresa e os funcionários também vão ser muito prejudicados", afirmou a Sheila Ferreira, do departamento de Recursos Humanos da Aliança Papéis.
Nenhum representante da Nobrecel foi encontrado para falar sobre o caso. Segundo o Tribunal de Justiça ainda não há uma definição sobre o pedido dos trabalhadores para que a empresa seja reaberta.
First Wave
Os trabalhadores de outra empresa, a First Wave de Taubaté, também passam por dificuldades após o fechamento da empresa, em junho. A fábrica produzia peças para aeronaves.
Segundo o sindicato dos químicos, 92 processos trabalhistas estavam em andamento desde o ano passado. Com o fim das atividades, outras 62 pessoas foram demitidas e ainda não receberam os direitos trabalhistas. A Justiça analisa o caso.
De acordo com um diretor, a empresa aguarda uma decisão da Justiça sobre a liberação de recursos para o pagamento das verbas rescisórias e outros direitos trabalhistas.
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