sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Profissionais da Saúde fazem paralisação em Cachoeiro, ES


 

16/08/2013 20h25 - Atualizado em 16/08/2013 20h25

Demais servidores municipais estão em greve no município.
Servidores da Saúde pedem 20% de aumento salarial.

Do G1 ES, com informações da TV Gazeta
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Funcionários da saúde tambem decidiram reivindicar aumento salarial e melhores condições trabalhistas em Cachoeiro de Itapemirim, sul do Espírito Santo. O movimento grevista, que começou no último dia 5 com a paralisação dos professores, agora compromete a área da saúde. No Hospital Infantil de Cachoeiro, de cada 10 técnicos, só três estão trabalhando. Na Santa Casa, o Sindicato dos Trabalhadores de Serviço de Saúde do Sul do Estado garante que 70% dos profissionais estão em atividade para não prejudicar o atendimento da população. A direção do Hospital Infantil não quis se procnunciar sobre o caso, já o Sindicato Patronal informou que na próxima terça-feira vai se reunir com representantes dos trabalhadores e com o Ministério Público para discutir um acordo.
Cerca de 2,5 mil servidores do município entraram em greve na semana passada. Com uma greve iniciada no último dia 5, em um ato que reuniu cerca de 400 pessoas. Além do aumento salarial esperado desde abril, o presidente do sindicato dos servidores municipais, Jonathan Willian, disse que os grevistas também reclamam questões como a do tíquete-alimentação. O último ato dos manifestantes, na tarça-feira (13), foi a entrega de um documento  pedindo o afastamento do prefeito Carlos Casteglione.
A greve dos servidores da saúde preocupa a população. Franceilla Falqueto, que está com o filho internado na UTI do Hospital Infantil, tem medo de que os poucos profissionais em atividade não sejam suficientes para o atendimento necessário.  "Tem dois técnicos lá em cima para cuidar de doze crianças. As crianças da UTI hoje não tiveram como tomar banho porque as duas técnicas que estão lá não dão conta. É muita coisa pra duas pessoas. Eu me preocupo", contou.
A categoria exige aumento salarial de 20%, tíquete-alimentação, plano de saúde e carga horária de 12 por 60 . A assessoria do Hospital disse que eles não irão se pronunciar. Na Santa Casa de Cachoeiro, os profissionais também aderiram à greve e desde de manhã permanecem na entrada da unidade. A paralisação ainda não tem previsão para acabar. O Sindicato Patronal informou que na próxima terça-feira vai se reunir com representantes dos trabalhadores e com o Ministério Público para discutir um acordo. Pelo menos até lá, a greve continua.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores de Serviço de Saúde do Sul do Estado, que organiza o movimento, a maior parte dos profissionais da Santa Casa está trabalhando para não prejudicar os pacientes. Por enquanto, quem procura o Hospital está sendo atendido normalmente.
"A gente sabe que a lei garante 30% para manter o serviço, mas o Ministério Público Estadual nos deu uma notificação dizendo que era viável manter 70%, então nós estamos mantendo 70%", contou o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores, Carlos Almeida.

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