domingo, 18 de agosto de 2013

Parentes protestam após morte de bebê em unidade de saúde na RMB

 

17/08/2013 19h35 - Atualizado em 17/08/2013 20h05

Bebê morreu após dar entrada em unidade de saúde de Ananindeua.
Parentes denunciam precariedade de atendimento no local.

Do G1 PA
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Após protestos de parentes, o Instituo Médico Legal liberou o corpo da criança de um ano e onze meses que morreu na sexta-feira (16) depois de dar entrada na unidade de urgência e emergência do Distrito Industrial, em Ananindeua. Segundo os familiares da bebê, o IML só liberaria o corpo da criança na próxima semana. Eles fizeram vigília em frente  ao prédio do instituto.
Segundo os parentes, a criança apresentava sintomas de asfixia ao se engasgar com um caroço de feijão. A situação de agravou pela falta de atendimento adequado na unidade de saúde. “A médica disse que era para colocar oxigênio na bebê, mas não tinha o oxigênio. Eu perguntei: é normal a minha filha ficar roxa? Eu disse para enfermeira para fazer uma chapa nela, mas ela me disse que a chapa estava quebrada”, diz a mãe da bebê.
Durante o velório, parentes indignados reclamaram da falta de estrutura na unidade de saúde que teria prejudicado o atendimento da menina.
O Centro de Perícias Renato Chaves informou que neste sábado (17), o serviço de verificação de óbito é realizado por um médico terceirizado. Por isso, o atendimento é oferecido apenas de segunda a sexta-feira.
Ainda segundo o centro, um convênio com a Secretaria Estadual de Saúde do Pará (Sespa) será assinado para que o serviço seja realizado também nos finais de semana.
Sobre a situação da unidade de saúde de Ananindeua, o secretário municipal informou que vai apurar o que aconteceu e tentar solucionar os problemas.

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