Protesto contra Alckmin tem confronto entre manifestantes e PM
30/07/2013 20h37
- Atualizado em
30/07/2013 22h07
Manifestação na Zona Oeste começou às 18h e foi pacífica até as 19h20.
Na Rebouças, mascarados iniciaram depredação, e polícia reprimiu ato.
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Assim como no protesto de sexta-feira (26) na Avenida Paulista, o ato desta segunda começou pacífico até que um grupo de mascarados passou a depredar lojas. A diferença em relação a sexta, quando a PM levou uma hora para reprimir os atos de vandalismo, é que desta vez a polícia acompanhou o protesto desde o início e agiu logo depois das primeiras depredações.
(Ao lado, veja reportagens do Jornal Nacional e da GloboNews.)
Segundo o capitão da PM Eliseu Chaves de Oliveira, por volta das 18h 212 policiais estavam posicionados na região do Largo da Batata, em Pinheiros, onde teve início a manifestação. Um veículo do Corpo de Bombeiros também estava no local.
Uma hora depois, o protesto seguiu em direção à Avenida Rebouças, com o objetivo de ir até a Paulista. O destino foi escolhido por meio de uma votação, já que alguns defendiam a ocupação da Assembleia Legislativa, que está em recesso. As sugestões de ir ao Palácio do Governo ou à casa de Alckmin já haviam sido descartadas por causa da grande distância.
Por volta das 19h20, começou o conflito. Alguns manifestantes começaram a depredar lojas e agências bancárias. Uma concessionária teve carros pichados e quebrados. A Avenida Rebouças chegou a ter os dois sentidos da via bloqueados durante o confronto.
Um dos manifestantes usou um martelo para destruir um carro. Alguns mascarados depredaram bancos. Pelo menos um manifestante ficou ferido. O banco Santander informou que teve duas agências depredadas.
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Policiais da Força Tática foram hostilizados quando se posicionaram
para impedir o ato de vandalismo em um dos bancos da avenida. Bombas de
gás lacrimogêneo foram lançadas e alguns manifestantes passaram mal com o
efeito do gás.Os detidos foram levados para o 14º Distrito Policial (Pinheiros).
Alckmin e Cabral
O ato desta terça foi combinado pelas redes sociais, contra o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e em solidariedade às manifestações no Rio de Janeiro contra o governador Sérgio Cabral. No Facebook, a página de convocação tinha o nome de "2° Grande Ato Fora Alckmin e Apoio ao RJ".
Protesto de sexta
Na sexta-feira houve ação semelhante em um protesto em São Paulo, desta vez na Avenida Paulista. O G1 flagrou depredação em 10 agências bancárias da região. Bases da PM, estações de Metrô e concessionária também foram alvos.
Com o resultado da manifestação da semana passada, a polícia deslocou um grande número de policiais para acompanhar o protesto desta terça-feira.
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