Médicos prometem novo protesto para a próxima quarta-feira (31)
Do UOL
Em São Paulo
25/07/201313h36
Médicos prometem novo protesto para a próxima quarta-feira (31)
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Médicos protestam pelo país
23.jul.2013
- Médicos entram em greve e fazem manifestação no centro de Manaus
(AM), em frente ao prédio onde o ministro da saúde, Alexandre Padilha,
participa de reunião. Os médicos protestam contra a vinda de médicos
estrangeiros sem o Revalida
Leia mais Edmar Barros/Futura Press
Na próxima quarta-feira (31), médicos, estudantes e residentes do
Estado de São Paulo prometem um novo protesto contra o Programa Mais
Médicos, criado pelo Governo Federal no início do mês, por meio da
Medida Provisória 621. A partir das 16h, eles vão se concentrar no
estacionamento da sede da Associação Paulista de Medicina (Rua Francisca
Miquelina, 67 – Sé), sairão em passeata pelas Avenidas Brigadeiro Luiz
Antônio, Paulista e descerão a Rua da Consolação até a sede do Conselho
Regional de Medicina do Estado de São Paulo, no número 753.
Entenda a proposta do governo
-
Governo quer atrair médicos para as periferias e interior do país e adiciona dois anos aos cursos de medicina
Os médicos querem a derrubada da Medida Provisória 621, que prevê a
abertura de mais vagas em escolas médicas, a contratação de médicos
estrangeiros sem a revalidação de diplomas e serviço civil obrigatório
para estudantes de Medicina, com o acréscimo de dois anos na duração dos
cursos para trabalho no Sistema Único de Saúde, entre outros temas
polêmicos. Também protestam contra os dez vetos da Presidência da
República à chamada Lei do Ato Médico.
Nos últimos dias, médicos de todo o país tem realizado uma série de
protestos contra as recentes decisões do governo. Em São Paulo, por
exemplo, houve passeatas nos dias 3, na Avenida Paulista, e no dia 16,
no centro da capital, Também houve um apitaço contra o ministro da Saúde
na última terça-feira (23).
As entidades também informam terem entrado com ações judiciais contra a
MP 621 (como fizeram a Associação Médica Brasileira e a Federação
Nacional dos Médicos, em 23 de julho, e o Conselho Federal de Medicina,
no dia 19) e têm realizado encontros com parlamentares para debater a
questão.
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