Abin apura conduta de servidor preso durante manifestação no Rio
A mulher dele também foi detida por ter
participado da depredação em 18 de julho. Em nota oficial, a agência
informou que não determinou a infiltração de profissionais na
manifestação ocorrida no Leblon
João Valadares
Publicação: 26/07/2013 07:54
Atualização: 26/07/2013 08:11
A Agência Brasileira
de Inteligência (Abin) investigará a conduta do servidor Igor Pouchain
Matela, preso na madrugada de 18 de julho, no bairro do Leblon, no Rio
de Janeiro, durante manifestação violenta pelas ruas do bairro contra o
governador Sérgio Cabral (PMDB). A mulher dele, a geógrafa Carla Hirt,
também foi detida por ter participado da depredação e liberada em
seguida. Em nota oficial, divulgada ontem à tarde, a Abin informou que
não determinou a infiltração de agentes na manifestação ocorrida no
Leblon.
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O
órgão, vinculado diretamente ao Gabinete de Segurança Institucional
(GSI) da Presidência da República, atesta que Igor estava de férias no
dia da prisão. A agência alega que “não foi informada da ocorrência pela
autoridade policial competente, tomando conhecimento somente pela
imprensa”. Após serem presos nas proximidades do prédio onde mora Sérgio
Cabral, o casal foi encaminhado para a 14ª Delegacia de Polícia, no
Leblon. Os dois teriam dito que eram agentes da Abin. Na nota oficial, o
órgão de inteligência assegura que apenas Igor faz parte do quadro de
servidores. Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, Carla acabou
presa por ter jogado pedras em vidraça de uma loja e Igor por desacato a
policiais militares.
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