terça-feira, 30 de julho de 2013

"Parecia que as forças de segurança estavam despreparadas", diz Haddad sobre protestos

Do UOL, em São Paulo

Veja sabatina do UOL e da Folha com o prefeito Fernando Haddad - 10 vídeos

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou que teve a sensação, durante os protestos que ocorreram no mês passado na capital, que "as forças de segurança estavam despreparadas".
"A situação chegou num nível de tensão a ponto do prédio da prefeitura estava ameaçado. A PM [Polícia Militar] demorou mais de duas horas para chegar no local e, portanto, a cidade não estava vivendo um clima de segurança. Parecia que as forças de segurança estavam despreparadas para enfrentar aquilo", afirmou.
 
De acordo com o petista, havia um "clima de vandalismo".
 
Segundo Haddad, o diagnóstico feito por ele durante a campanha eleitoral do ano passado estava correto.
 
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Folha e UOL sabatinam o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad10 fotos

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30.jul.2013 - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, participa de sabatina promovida pela Folha e pelo UOL nesta terça-feira (30), no Tuca Arena, em Perdizes Leia mais Junior Lago/UOL
"O diagnóstico que nós fizemos de São Paulo [na eleição], de que a vida tinha melhorado pro trabalhador e não pro cidadão, foi nacionalizado. Os protestos no Brasil demonstram que devemos rever o pacto federativo porque estados e municípios não estão conseguindo prestar serviços públicos [de maneira eficiente]", disse.
 
Ele fez uma crítica ao seu partido.
 
"O PT sempre se preocupoiu em organizar os trabalhadores, mas nem sempre demos a mesma atenção aos usuários do serviço público. E que agora temos uma agenda importante. Temos que olhar para essa questão, sobretudo no que diz respeito à saúde, mobilidade urbana, segurança pública, que é um tema que estava recorrente nos protestos", afirmou.
 
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Protestos em São Paulo200 fotos

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30.jul.2013 - Manifestante é detido durante protesto do grupo Black Bloc na região de Pinheiros, em São Paulo. Eles pedem a saída do governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB) Andre Penner/AP

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