'Suspeição' no caso Amarildo é de
responsabilidade pública, diz ministra
Para Maria do Rosário, preocupa pedreiro ter desaparecido após ir a UPP.
Não há notícias do paradeiro de Amarildo desde o dia 14 de julho.
A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse
nesta sexta-feira (2) que a primeira "suspeição" sobre o desaparecimento
do pedreiro Amarildo Souza, morador da Rocinha, é a de
“responsabilidade pública”. Ela disse estar em contato permanente com o
prefeito Eduardo Paes e com o governador Sérgio Cabral para tratar do
caso.
“A primeira suspeição que todos nós devemos ter é de responsabilidade pública também nesse desaparecimento”, disse a ministra após participar de uma cerimônia no Palácio do Planalto nesta manhã.
A ministra disse que a polícia deve ter papel de “mocinho” em comunidades pacificadas. “Ela [a polícia] não pode abordar um trabalhador, e esse trabalhador desaparecer”, afirmou. “Mesmo em comunidades pacificadas, devemos procurar construir uma cultura de polícia que esteja próxima da comunidade. A polícia, nessa história toda, tem que ser o mocinho”, declarou.
Maria do Rosário afirmou também que uma das hipóteses a ser considerada nas investigações sobre o caso deve ser a de abuso de autoridade.
"O inquérito sobre o desaparecimento deve ser feito com a hipótese clara, concreta, de que seja uma responsabilidade dos agentes públicos, do abuso de autoridade, da violência policial, algo com o qual nós não podemos mais conviver”, afirmou Maria do Rosário.
saiba mais
Maria do Rosário disse que “preocupa sobremaneira” o desaparecimento do
pedreiro ter ocorrido após a abordagem policial. Amarildo sumiu logo
depois de prestar depoimento a policiais da UPP da Rocinha no dia 14 de
julho. A Polícia Militar afastou os serviços operacionais de quatro PMs
envolvidos no caso.“A primeira suspeição que todos nós devemos ter é de responsabilidade pública também nesse desaparecimento”, disse a ministra após participar de uma cerimônia no Palácio do Planalto nesta manhã.
A ministra disse que a polícia deve ter papel de “mocinho” em comunidades pacificadas. “Ela [a polícia] não pode abordar um trabalhador, e esse trabalhador desaparecer”, afirmou. “Mesmo em comunidades pacificadas, devemos procurar construir uma cultura de polícia que esteja próxima da comunidade. A polícia, nessa história toda, tem que ser o mocinho”, declarou.
Maria do Rosário afirmou também que uma das hipóteses a ser considerada nas investigações sobre o caso deve ser a de abuso de autoridade.
"O inquérito sobre o desaparecimento deve ser feito com a hipótese clara, concreta, de que seja uma responsabilidade dos agentes públicos, do abuso de autoridade, da violência policial, algo com o qual nós não podemos mais conviver”, afirmou Maria do Rosário.
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