16/08/2013 20h53 - Atualizado em 16/08/2013 20h53
Isaías Gomes dos Santos falou durante duas horas na Câmara Municipal.
CPI investiga possíveis irregularidades na concessão de placas de táxis.
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Nesta sexta (16), o depoimento de Isaías durou mais de 2 horas e foi a portas fechadas, sem a presença de jornalistas. Isaías é um dos suspeitos de administrar um esquema ilegal de táxis. Ele, a esposa e outros três familiares têm permissões para explorar o serviço. Nenhuma adquirida por meio de licitação, conforme a reportagem do RBS Notícias (veja vídeo).
Em entrevista a TV Câmara, ao sair da sala, Isaías se defendeu das acusações. "Esclareci as verdades dos táxis. Porque é muito fácil vir aqui falar 'a', 'b', 'c' ou 'd', valores, e hoje eu esclareci tudo. Tenho um táxi e minha esposa tem um táxi e uma oficina que dá manutenção para táxis", disse ele.
A primeira sessão ocorreu no dia 13 de junho. Entre as irregularidades investigadas estão o monopólio das placas de táxis, omissão do núcleo municipal de transporte, descaso dos permissionários e transferências duvidosas.
Todos os depoimentos previstos para a tarde desta sexta-feira (16) foram antecipados. Entre eles, os de cinco pessoas próximas a Isaías, que são suspeitas de participar do esquema. Apesar de terem comparecido, os convocados pela CPI conseguiram na Justiça um habeas corpus e ficaram calados durante todo o depoimento.
Os documentos apreendidos na casa e na oficina de Isaías ainda estão sendo analisados pela CPI. Os integrantes da comissão têm até a próxima terça-feira (20) para verificar o material. O vereador Tiago Silva, que coordena a investigação, deve concluir o relatório na semana que vem.
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