Prédio de R$ 4 milhões da Câmara de Cordeirópolis completa 1 ano fechado

 

12/08/2013 18h52 - Atualizado em 12/08/2013 19h14

Sede legislativa, inaugurada em 2010, foi interditada em agosto de 2012.
Caso é analisado na Justiça, que não conseguiu notificar os responsáveis.

Do G1 Piracicaba e Região

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Interdição do prédio do Legislativo completa um ano (Foto: Divulgação/Câmara de Cordeirópolis)

O prédio da Câmara de Cordeirópolis (SP) completa um ano fechado nesta terça-feira (13). A sede do Legislativo foi inaugurada em 2010 e custou R$ 4 milhões, mas foi interditada em agosto de 2012 por apresentar problemas e falhas estruturais. O fechamento foi pedido pelo Ministério Público e uma ordem da Justiça mantém a Casa sem atividades.
Enquanto o processo segue no Judiciário, os funcionários da Câmara de Cordeirópolis têm trabalhado no subsolo do prédio, área que foi autorizada pela Justiça, mas também tem problemas como infiltrações de água e mofo. Desde a interdição, as sessões plenárias acontecem no Centro de Convivência do Idoso (CCI) da cidade.
Os problemas que levaram o Ministério Público a apresentar denúncia à Justiça questionando as falhas de estrutura da Câmara constavam em laudo de uma empresa contratada pelo próprio Legislativo e que apontava ao menos dez problemas estruturais, que incluíam até queda de partes do teto do prédio.

Segundo o presidente, vereador José Geraldo Botion (PSDB), a Câmara aguarda uma decisão da Justiça, que analisa o caso e notificou as empresas responsáveis pela obra sobre os motivos que levaram ao aparecimento das falhas na construção. A perícia técnica do local ainda não foi agendada pelo Judiciário.
Sobre o andamento do processo judicial, a informação no Fórum de Cordeirópolis é que a Justiça precisa ouvir 20 pessoas, entre representantes das empresas contratadas para a obra e responsáveis pela contratação na Câmara. No entanto, oito pessoas ainda não foram localizadas porque são de outros estados ou mudaram de endereço após a construção.
Sobre a perícia, o fórum informou que a data só poderá ser marcada depois que todos os envolvidos forem notificados, já que eles podem indicar assistentes técnicos para acompanhar o procedimento ou apresentar dúvidas. Ainda não há previsão de quando a análise será feita.

Funcionários trabalham no subsolo, que também tem problemas (Foto: Reprodução / Márcio Silveira / EPTV)