07/08/2013 11h35 - Atualizado em 07/08/2013 13h13
Mobilização começou após rebelião dos presos na segunda-feira (5).
Veja imagens exclusivas do interior do Complexo dos Barris, em Salvador.
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“Hoje nós nos encontramos com quase 300 presos no Complexo onde cabem somente 80”, destaca Marcos Maurício, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (Sindipoc). “Aqui dentro há três facções criminosas rivais, portanto a qualquer momento pode eclodir outra rebelião, com homicídio entre eles”, completa.
De acordo com Maurício, em uma carceragem com o número máximo de presos respeitado, cerca de 50% dos policiais da unidade se dedicam à custódia dos detentos. Já no caso do Complexo dos Barris, quase 100% dos investigadores e escrivães estão voltados à custódia dos presos.

Gayoso explica que os policiais querem que a lei seja cumprida. “Queremos que os presos sejam enviados para os locais devidos, definidos pela lei de execução penal e que as condições de trabalho aqui no Complexo dos Barris sejam adequadas”, conclui.
Procurada pelo G1, a assessoria da Polícia Civil informou que providências estão sendo adotadas diariamente para reduzir a superlotação de presos no local. Segundo a assessoria, na terça-feira (6), 30 pessoas que estavam detidas no Complexo dos Barris foram transferidas para unidades prisionais.
Sobre o atendimento ao cidadão durante a paralisação dos policiais, a assessoria diz que, caso haja alguma dificuldade de registro na 1ª Delegacia dos Barris, a 14ª Delegacia na Barra ou o plantão central da Polícia Civil na Piedade podem suprir a demanda ou encaminhar a população para a unidade mais adequada de acordo com sua necessidade. As situações de flagrante podem ser registradas na 6ª delegacia em Brotas.


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