07/08/2013 14h08 - Atualizado em 07/08/2013 14h19
Coronel afirma que se houver policiais envolvidos, medidas serão tomadas.
O ajudante de pedreiro desapareceu após ser abordado por PMs na Rocinha.
Comente agora

Lagoa-Barra durante manifestação
(Foto: Lívia Torres/G1)
"O que a gente quer é que realmente o caso seja esclarecido, da forma mais transparente possível. Se por acaso tiver algum envolvimento de algum policial militar, aí sim as medidas jurídicas serão tomadas, então, a nossa ideia é que realmente o caso seja esclarecido", afirmou. Leia abaixo a entrevista do G1 na íntegra.
Ajustes que me referi ontem foi em relação aos nomes dos novos comandantes da cúpula da Polícia Militar, então, é um grande tabuleiro, e com as mudanças, algumas pessoas vão sair e outras vão ser realocadas e nós vamos definir em reunião hoje à tarde.
Sobre as manifestações, o senhor falou que a polícia precisa encontrar a dose certa do uso da força. Em sua opinião, qual é a dose certa?
Se houve mudança, é porque houve uma avaliação tanto do governador ou do secretário de segurança para que isso fosse feito"
Coronel José Luís Castro Menezes
Está há 28 anos na Polícia Militar. Qual a principal contribuição a sua experiência pode dar ao comando da PM?
Cada ano, a cada dia é uma experiência nova, a gente vai aumentando. Então, eu tenho uma experiência na área de ensino, da corporação, eu tenho experiência na análise criminal, experiência na área operacional. Então, eu acho que esse conjunto de fatores criam um ambiente favorável para que com esse conhecimento, em diversos segmentos da corporação, a gente possa desenvolver um bom trabalho.
O senhor é o quinto comandante na gestão do Beltrame. Você acha que o Beltrame está buscando um perfil diferente?
Eu acho que se houve mudança, é porque houve uma avaliação tanto do governador ou do secretário de segurança para que isso fosse feito. Então, eu acho não vou avaliar o porquê, mas em cada momento, deve ter havido um motivo, que gerou essa mudança. Então, o secretário quem deveria responder essa pergunta.
Sobre o desaparecimento do Amarildo, a corregedoria da PM vai entrar no caso?
Já está no caso. É muito importante para a Polícia Militar que esse caso seja desvendado, nós não podemos condenar os policiais sem ter informações de que eles realmente cometeram o ato, então, eu não quero aqui cometer nenhuma injustiça, senão a gente está demonstrando para toda a tropa que a qualquer sinal, que o primeiro culpado é o policial militar. Não, o que a gente quer é que realmente o caso seja esclarecido, da forma mais transparente possível. Se por acaso tiver algum envolvimento de algum policial militar, aí sim as medidas jurídicas serão tomadas, então, a nossa ideia é que realmente o caso seja esclarecido.
Vai manter o planejamento para as próximas ações da PM. Você pode adiantar que ações são essas? E que ajustes serão feitos?
Foi feito um planejamento estratégico, onde o foco da Polícia Militar é a polícia de proximidade, buscando justamente se estabelecer um laço mais aproximado da Polícia Militar com a sociedade. A gente não quer ficar afastado, queremos ela [a sociedade] do nosso lado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.