terça-feira, 6 de agosto de 2013

No AM, eletricitários retomam greve e estendem paralisação ao interior

 

06/08/2013 12h47 - Atualizado em 06/08/2013 12h47

Paralisação foi retomada na madrugada desta terça-feira.
Eletrobras deu proposta 'rebaixada' em desacordo com TST, diz sindicato.

Do G1 AM
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Os eletricitários retomaram a greve nacional na madrugada desta terça-feira (6). No Amazonas, a paralisação se estendeu para o interior do estado. A categoria reivindica ganho real salarial, manutenções de direitos, fortalecimento do setor elétrico público, revisão e melhorias no Plano de Cargo e Remuneração (PCR) e plano de saúde aos aposentados.
De acordo com o sindicato, a paralisação nacional dos eletricitários chegou ao Tribunal Superior do Trabalho (TST). O órgão apresentou proposta de conciliação durante reunião no dia 29 de julho em Brasília. Os trabalhadores aceitaram a proposta e concordaram em suspender, temporariamente, a greve, que já durava 14 dias, no dia 02 deste mês es corrente.
Ainda segundo o sindicato, em reunião de apresentação de cumprimentos de acordos fixados no encontro anterior, "a Eletrobras apresentou outra proposta rebaixada, desprezando a proposta apresentada pelo TST, atingindo fortemente os trabalhadores".
Devido ao posicionamento da concessionária, o sindicato decidiu retomar a paralisação nacional.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado do Amazonas, os funcionários da Eletrobras Amazonas Energia seguiram o movimento nacional e retomaram a paralisação a partir de 00h desta terça.  Desta vez, de forma mais intensa, o sindicato estendeu a greve às agências do interior do estado. Na primeira paralisação, foram suspensas somente as atividades na capital.
"Esse grave segue orientação da Federação Nacional e o comando nacional dos urbanitários. Esse ano, optamos por não fazer passeatas que, de certa forma, atrapalham a comunidade. Estamos parados em frente à empresa, mas pacificamente", disse o presidente do sindicato no Amazonas, José Alberto Borges.
Em Manaus, 300 funcionários aderiram ao movimento. O sindicato informou ainda que a greve atinge Balbina, Maués, Manacapuru, Itacoatiara e Parintins.

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