12/08/2013 18h41 - Atualizado em 12/08/2013 18h51
Primeira reunião será na quinta-feira, segundo presidente da comissão.
Protesto seguem dentro e fora da casa; Cesar Maia teve carro cuspido.
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"Amanhã [terça-feira] vamos convocar", disse ao G1. "Vamos votar os requerimentos de convocação e os dias que essas convocações acontecerão."
Sobre a presença dos manifestantes no plenário caso a ocupação permaneça, ele diz que isso cabe a decisões do presidente da casa, Jorge Felippe (PMDB), e da segurança pública do município. Um protesto iniciado na Candelária chegou à Cinelândia por volta das 18h50.
O pedido de adiamento foi feito durante reunião desta segunda entre Jorge Felippe (PMDB) e 28 vereadores presentes, para discutir a ocupação de manifestantes, desde sexta-feira (9) na Câmara – até o início da noite, 11 permaneciam no local. O grupo exige que que o presidente da comissão seja Eliomar Coelho (PSOL), autor do requerimento da CPI, e a renúncia de todos os membros da CPI, com exceção do próprio Eliomar, sob a alegação de que nenhum deles assinou o requerimento original.
Cesar Maia é insultado
Mais cedo, o vereador e ex-prefeito Cesar Maia (DEM) havia antecipado o provável cancelamento da primeira reunião da CPI e ironizou a ausência dos quatro vereadores. . "Talvez eles não tenham vindo por algum problema de segurança pessoal", ironizou Cesar Maia, antes de ser cercado por manifestantes na Cinelânda, ser insultado e ter seu carro cuspido.
Reivindicações
Pela manhã, os manifestantes divulgaram uma lista com suas reivindicações, com as seguintes propostas:
"1 - Anulação da instalação da CPI dos Ônibus;
2 - Renúncia dos seguintes parlamentares membros da comissão: Chiquinho Brazão, Jorginho do SOS, Professor Uóston e Renato Moura;
3 - Participação da CPI dos Ônibus exclusiva para os vereadores que assinaram a instalação da comissão;

5 - Que todas as reuniões sejam programadas e divulgadas com antecedência;
6 - Criação de uma Comissão Popular Parlamentar;
7 - Reforma do regimento interno da Câmara para que seja legitimado o protesto e sejam respeitados os direitos humanos fundamentais;
8 - Anistia dos presos políticos que foram processados criminalmente nos atos de protesto;
9 - Que a desocupação da Câmara Municipal ocorra respeitando a integridade física e jurídica dos manifestantes".
Segundo os manifestantes, a votação para a composição da CPI dos Ônibus tem que acontecer de forma legítima, com acesso da população. Eles dizem que a votação de sexta-feira foi feita às pressas e desrespeitou o caráter público-democrático. Eles pedem que anova votação do presidente e do relator seja realizada no plenário, respeitando a limitação do espaço. eles pedem ainda que telões sejam disponibilizados na praça para que o público tenha maior acesso
O prédio da Câmara Municipal do Rio permanece ocupado por um grupo de 12 manifestantes. Barracas foram montadas na frente a escadaria da Câmara, na Cinelândia, no Centro da cidade.O protesto começou na sexta-feira (9), com jovens invadindo plenário e exigindo mudanças na composição da CPI dos Ônibus. Chiquinho Brazão (PMDB), Jorginho do SOS (PMDB), Professor Uóston (PMDB) e Renato Moura (PTC) não assinaram o requerimento para a criação da comissão. Em uma sessão tumultuada na sexta, Brazão e Professor Uóston foram eleitos presidente e relator da CPI, respectivamente.

No sábado (10), seis vereadores, entre eles o presidente da Câmara, Jorge Felippe, se reuniram com os manifestantes e receberam uma lista com reivindicações.
À saída da reunião, o único a falar foi o vereador Jefferson Moura, do PSOL. Segundo ele, o impasse criado com a eleição do presidente e do relator da CPI tem uma saída política.
“Há possibilidade de renúncia, há possibilidade de recomposição. Essa reunião já foi fruto da pressão da opinião pública do Rio de Janeiro. Então, tudo é possível nesse momento”, disse o vereador.
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