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Dezesseis dos 20 manifestantes que invadiram a casa legislativa estão sem água e comida
Até às 3h não ftinham sido registrados confrontos e o clima era de aparente tranquilidade dentro e fora da Câmara.. Representantes da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Rio acompanham a situação. Segundo eles, a PM informou que o local não será invadida para a retirada dos manifestantes.
A invasão da Câmara ocorreu após uma passeata reunindo cerca de mil pessoas, que seguiu da Candelária à Cinelândia. Um grupo caminhou até a sede da Assembléia Legislativa do Rio (Alerj), na Praça 15. Lá, houve confuso e pancadaria.
À noite, o grupo entrou na Câmara, onde nesta sexta-feira começa a CPI dos Ônibus. PMs tentaram entrar e retirar o grupo e houve reação. Gás de pimenta foi usado pelos policiais para tentar dispersar a multidão.
Os manifestantes exigem a manutenção do vereador Eliomar Coelho (Psol) na presidência da Comissão; a substituição dos outros quatro integranets, que foram contra a instalação da CPI; e a transparência e divulgação de todos os atos.
Grupo denuncia agressão dentro da Alerj
Cerca de 22 manifestantes denunciaram agressão dentro da Alerj nesta quinta-feira. Eles protestavam pacificamente contra o governador Sérgio Cabral quando foram expulsos à força por ordem do presidente da Alerj, o deputado Paulo Melo.
Alguns deputados tentaram sair em defesa dos manifestantes, como os deputados Marcelo Freixo (PSOL), Wagner Montes (PSD), Janira Rocha (PSOL) e Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB), mas foram alvos de spray de pimenta, já que estavam junto com os manifestantes na instituição. Por conta da confusão, o deputado Wagner Montes chegou a ter os óculos quebrados.
"É inadmissível o que aconteceu. Eram 22 pessoas no plenário, não havia a menor necessidade dessa truculência. Amanhã venho conversar com o chefe de segurança da casa, porque foi um ato político, e esta é uma casa política. O povo não pode ser agredido dentro desta instituição", disse Marcelo Freixo. Ele acrescentou ainda que um dos funcionários de seu gabinete foi agredido com um soco no rosto por seguranças da Alerj.
A deputada Janira Rocha presenciou a confusão e disse que vai falar com o presidente da Alerj. Segundo ela, o deputado Paulo Melo disse que "ocupação é coisa de ditadura e que é pra tirar o povo na base da porrada mesmo".
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