06/08/2013 11h46 - Atualizado em 06/08/2013 16h13
50% do efetivo foi mantido nas unidades mantidas pela Fundação Renascer.
Agentes querem reajuste no salário base, que está abaixo do salário mínimo.
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"O Ministério Público do Trabalho tinha proposto uma ação para intermediar as negociações entre o sindicato e a Fundação Renascer, que é administradora do Cenam, da Unidade Socieducativa de Internação Provisória (Usipe), da Unidade Feminina e de semiliberdade. Mas, mesmo com essa intervenção, não tivemos grandes avanços”, disse.

Dentre as reivindicações estão reposição salarial e reajuste do salário base, que é de R$ 633, de acordo com a inflação. Além disso, os agentes querem a incorporação da gratificação por atividade socioeducativa, que equivale a 200% do valor do salário base, criação de triênio, licença prêmio e auxílio por atividade de escolta.
“Nosso salário base está defasado e abaixo do salário mínimo vigente que é de R$ 678. As negociações precisam ser retomadas, para que uma solução para esses problemas seja encontrada o quanto antes”, enfatizou.

disponibilizadas para dar suporte em caso de
necessidade (Foto: Marina Fontenele/G1)
Sobre a paralisação, a diretoria executiva da instituição informou que reconhece este direito assegurado constitucionalmente a todos os trabalhadores e afirmou que irá empenhar todos os esforços para garantir a manutenção do atendimento nas unidades socioeducativas, apelando também para o bom senso dos agentes para que não se admita a exposição dos adolescentes e demais servidores a quaisquer tipo de situações de risco.
Ainda segundo a nota, a Fundação Renascer empreendeu um grande esforço para atender, na medida do possível e dentro da legalidade, as reivindicações apresentadas pela categoria. No entanto, segundo parecer da Procuradoria Geral do Estado, solicitações como licença prêmio e pagamento de triênio são incabíveis ao servidor celetista. Em relação ao pedido de pagamento do auxílio escolta (quando os agentes acompanham os adolescentes em atividades fora das unidades, como, por exemplo, audiências), a Fundação Renascer disse entender que a atividade é inerente à função do agente de segurança, conforme entendimento já externado pelo MPT e Ministério Público Estadual.
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