sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Acusado na CPI dos Táxis diz que policial apontou arma em intimação

 

08/08/2013 23h48 - Atualizado em 08/08/2013 23h48

Isaías Gomes dos Santos acionou a PM e todos foram para a delegacia.
CPI investiga denúncias sobre a concessão de placas de táxis na capital.

Do G1 SC
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A entrega de uma intimação para depoimento na CPI dos Táxis, em Florianópolis, terminou em confusão nesta quinta-feira (8). Um agente da Guarda Municipal, que trabalha à disposição da Câmara, onde ocorre a CPI, foi entregar a intimação para Ricardo Knies, funcionário de Isaías Gomes dos Santos, um dos principais acusados na investigação. Isaías afirmou que o guarda apontou a arma para ele. Já o guarda nega, dizendo que a arma estava no carro.
"O Isaías estava apavorado. Disse que o assessor do vereador Tiago Silva (relator da CPI) estava armado na hora da intimação. Isaías então perguntou porque a necessidade da arma, houve uma discussão, o assessor fez menção de puxar a arma. Então dois clientes seguraram o homem e chamaram a Polícia Militar. Eles foram para a 3ª Delegacia de Polícia", explicou o advogado de Isaías.
"É claro que o guarda não apontou a arma. O Isaías pegou a arma, que estava no carro. Esta situação que envolveu a entrega de uma intimação não muda o rumo da CPI. Ele já foi intimado para depor três vezes e não compareceu", afirmou o vereador Tiago Silva.
Instaurada oficialmente em 23 de maio, a CPI investiga denúncias de irregularidades na concessão de placas de táxis na capital. A primeira sessão ocorreu no dia 13 de junho. Entre as irregularidades investigadas estão o monopólio das placas de táxis, omissão do núcleo municipal de transporte, descaso dos permissionários e transferências duvidosas.

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