01/08/2013 16h21
- Atualizado em
01/08/2013 20h13
Estão na pauta nova punição para juízes, passe livre e Plano de Educação.
'Recesso branco' acabou nesta quinta; votações começam semana que vem.
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sessão deliberativa (Foto: Moreira Mariz/Ag.Senado)
“No Senado, temos poucas matérias para serem votadas dentre as que significam respostas às ruas. Vamos ter a eliminação da pena disciplinar para juiz e promotor que cometem crime. Vamos discutir fontes do passe livre do transporte escolar, e vamos votar o Plano Nacional de Educação”, disse Renan.
De acordo com Renan, na próxima semana será realizada uma reunião de líderes para definir a pauta do plenário. “Hoje estamos retomando trabalhos. Vamos trabalhar para manter ritmo intenso de votações. Na terça-feira, vamos fazer reunião de líderes para que a gente possa atualizar a pauta”, declarou.
Desde que anunciou a agenda positiva, como resposta às manifestações da ruas, o Senado aprovou projetos como o que torna a corrupção crime hediondo e aumenta a pena mínima para este tipo de crime, o que diminui de dois para um o número e suplentes de senadores, e o que prevê o pagamento de multas pesadas para empresas corruptas.
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O passe livre para estudantes
foi anunciado por Renan como principal projeto da agenda positiva, mas
não foi votado ainda por estar em discussão a origem do recurso que
garantirá a gratuidade do transporte público para estudantes.Já o fim da aposentadoria compulsória como punição máxima em âmbito administrativo para magistrados prevê que, em casos de crime hediondo ou contra a administração pública, o juiz ou procurador ficará “em disponibilidade” por até dois anos, recebendo salário proporcional, enquanto responde a ação judicial civil por perda de cargo.
Se o Judiciário considerar que o magistrado cometeu os crimes e deve ser punido com a perda do cargo, ele se aposentará no regime geral do INSS, cujo teto é de R$ 4.157.
Último projeto citado por Renan Calheiros, o Plano Nacional de Educação prevê que o investimento em educação por parte do governo federal alcance 10% do PIB em até 10 anos. O texto já foi aprovado pela Câmara e pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, e ainda passa por outras comissões na Casa antes de ser remetido de volta aos deputados.
Renan reafirmou, ainda, que está mantida para o próximo dia 20 a sessão do Congresso Nacional que deverá votar os vetos presidenciais. A presidente Dilma Roussef vetou nos últimos dias, por exemplo, trecho do ato médico que torna restrita aos médicos a formulação de diagnóstico e o projeto que acaba com o pagamento por empresas de multa adicional de 10 % do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço nos casos de demissão sem justa causa.
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