Novo comandante da PM vai revogar anistia a punições administrativas
- Anúncio foi feito em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira
- 'A nossa ideia não é reinventar a roda' disse o coronel Castro

RIO - O primeiro ato do novo comandante-geral da Polícia Militar, coronel José Luís Castro Menezes,
será revogar o decreto que anistia os PMs que cometeram faltas
disciplinares. A determinação havia sido assinada, na última
quinta-feira, pelo então comandante da PM, coronel Erir da Costa Filho,
que acabou exonerado pelo secretário de Segurança Pública José Mariano
Beltrame.
- Vamos suspender o ato para que possamos estabelecer critérios e objetivos que tire qualquer dúvida em relação ao mesmo - garantiu o novo comandante.
A anistia a punições administrativas teria sido o estopim para a queda do coronel Erir Ribeiro. Segundo o ex-comandante, sua decisão beneficiou 325 policiais militares punidos com até 20 dias de detenção por infrações que vão desde atrasos a falta de postura, previstas no regulamento militar. Erir ficou um ano e dez meses no cargo.
Durante a apresentação do novo comandante, no entanto, Beltrame disse que a saída de Erir do comando da PM deve-se a postura do coronel na "comunicação e apresentação de respostas a população".
- O motivo (da exoneração) é basicamente a forma como as coisas são colocadas nos últimos dois meses - informou Beltrame, descartando ligações com a assinatura do decreto da anistia ou o desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza.
Na apresentação, o coronel Luís Castro afirmou que o plano de segurança atual será mantido. As mudanças serão pontuais.
- A nossa ideia não é reinventar a roda. Já existe um planejamento estratégico operacional. E vamos seguir o mesmo. Vamos discutir algumas mudanças, e claro que alguns ajustes deverão ser feitos.
Além do coronel Luís Castro, também já foram decididos os novos ocupantes do Estado-Maior da corporação: os coronéis Paulo Henrique de Moraes (operacional) e Ricardo Pacheco (administrativo). O primeiro estava no comando da Coordenadoria de Polícia Pacificadora, e o segundo estava à frente da Diretoria Geral de Ensino e Instrução.
Em entrevista à rádio BandNews, o governador Sérgio Cabral afirmou que a troca no comando da PM foi uma decisão natural. Ele agradeceu o coronel Erir Ribeiro da Costa Filho por seu período à frente da corporação e evitou comentar o decreto de anistia.
- Tivemos quatro grandes oficiais à frente da PM no meu governo. O Erir passou o bastão, e tenho certeza que o coronel Castro dará prosseguimento à nossa política de segurança.
Cabral afirmou ainda que o secretário José Mariano Beltrame continua prestigiado no comando da segurança pública do estado.
- O secretário tem carta branca e continua gozando de todo o meu prestígio. Sua política é muito bem orquestrada.
- Vamos suspender o ato para que possamos estabelecer critérios e objetivos que tire qualquer dúvida em relação ao mesmo - garantiu o novo comandante.
A anistia a punições administrativas teria sido o estopim para a queda do coronel Erir Ribeiro. Segundo o ex-comandante, sua decisão beneficiou 325 policiais militares punidos com até 20 dias de detenção por infrações que vão desde atrasos a falta de postura, previstas no regulamento militar. Erir ficou um ano e dez meses no cargo.
Durante a apresentação do novo comandante, no entanto, Beltrame disse que a saída de Erir do comando da PM deve-se a postura do coronel na "comunicação e apresentação de respostas a população".
- O motivo (da exoneração) é basicamente a forma como as coisas são colocadas nos últimos dois meses - informou Beltrame, descartando ligações com a assinatura do decreto da anistia ou o desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza.
Na apresentação, o coronel Luís Castro afirmou que o plano de segurança atual será mantido. As mudanças serão pontuais.
- A nossa ideia não é reinventar a roda. Já existe um planejamento estratégico operacional. E vamos seguir o mesmo. Vamos discutir algumas mudanças, e claro que alguns ajustes deverão ser feitos.
Além do coronel Luís Castro, também já foram decididos os novos ocupantes do Estado-Maior da corporação: os coronéis Paulo Henrique de Moraes (operacional) e Ricardo Pacheco (administrativo). O primeiro estava no comando da Coordenadoria de Polícia Pacificadora, e o segundo estava à frente da Diretoria Geral de Ensino e Instrução.
Em entrevista à rádio BandNews, o governador Sérgio Cabral afirmou que a troca no comando da PM foi uma decisão natural. Ele agradeceu o coronel Erir Ribeiro da Costa Filho por seu período à frente da corporação e evitou comentar o decreto de anistia.
- Tivemos quatro grandes oficiais à frente da PM no meu governo. O Erir passou o bastão, e tenho certeza que o coronel Castro dará prosseguimento à nossa política de segurança.
Cabral afirmou ainda que o secretário José Mariano Beltrame continua prestigiado no comando da segurança pública do estado.
- O secretário tem carta branca e continua gozando de todo o meu prestígio. Sua política é muito bem orquestrada.
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