quarta-feira, 7 de agosto de 2013

'Isso é inaceitável', diz secretário de Transportes sobre nova paralisação

 

07/08/2013 11h21 - Atualizado em 07/08/2013 12h01

Autoridade municipal busca medidas legais para resolver o assunto.
Transporte coletivo parou nesta quarta-feira (7) em Florianópolis.

Do G1 SC
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Trabalhadores da empresa Canasvieiras resolveram "cruzar os braços" (Foto: Naim Campos/RBS TV)Trabalhadores da empresa Canasvieiras "cruzaram
os braços" (Foto: Naim Campos/RBS TV)
O secretário Municipal de Tranportes de Florianópolis, Valmir Piacentini, declarou ao G1 que a paralisação ocorrida na manhã desta quarta-feira (7) no Norte da Ilha "é inaceitável". Além de pegar os usuários de surpresa nas primeiras horas da manhã, a paralisação relâmpago afetou todo o trânsito da cidade e de municípios vizinhos.
De acordo com Piacentini, uma reunião está sendo realizada para estudar a possibilidade de encontrar uma maneira legal de acabar com as paralisações na capital de Santa Catarina. "Se for preciso vamos acionar o Ministério do Trabalho", disse o secretário.
Motoristas e cobradores da empresa Canasvieiras, que faz a linha Norte - Centro, paralisaram as atividades e não saíram com o ônibus da garagens no início da manhã. A maior reclamação dos passageiros era de que novamente não foram avisados da paralisação. Somente às 8h30, os primeiros ônibus começaram a circular pelo bairro Ingleses, conforme relato dos usuários.
Ônibus voltam a circular no Tican (Foto: Osvaldo Sagaz/CBN)Ônibus voltam a circular no Tican (Foto: Osvaldo
Sagaz/CBN)
Por volta de 6h, quando os pontos começam a ficar cheios com os usuários saindo para o trabalho, todos foram surpreendidos com a notícia que não haveria condução. Ao G1, Antônio Carlos Martins, representante do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano, Rodoviário, Turismo, Fretamento e Escolar de Passageiros da Região Metropolitana de Floriantópolis (Sintraturb), declarou que os trabalhadores resolveram "cruzar os braços".
O principal transtorno ocorreu no bairros no Norte, porém várias localidades foram afetadas. No Terminal de Integração do Centro (Ticen), as atividades ficaram paralisadas e o horários dos ônibus atrasaram. Em São José, município vizinho, usuários do transporte chegaram a ficar por até 40 minutos no ponto de ônibus esperando.
No dia 8 de julho, o TRT/SC estabeleceu que motoristas e cobradores tivessem reajuste salarial de 7,16%. A greve foi julgada abusiva e ilegal pelo Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina (TRT/SC), mas os empresários afirmaram que iriam providenciar o pagamento dos dias parados. No último dia 26 de julho, representantes do Sintraturb bloquearam a saída de ônibus das garagens das empresas Estrela e Insular.

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