Manifestantes se concentraram na Praça do
Santuário (Foto: Marina Alves/G1)
Funcionários do Hospital São João de Deus (HSJD) e representantes da
sociedade civil organizada participaram na tarde desta segunda-feira
(12) de uma manifestação pacífica pelas ruas do Centro de
Divinópolis. O objetivo foi chamar atenção da população e dos governantes para a atual situação do hospital. O
G1
entrou em contato com o HSJD, mas foi informado que o setor
administrativo se encerra às 17h, por isso niguém foi encontrado para
falar sobre o assunto.
A concentração foi às 17h, na Praça do Santuário. Segundo a presidente
do Sindicato Profissional dos Enfermeiros e Empregados em Hospitais de
Divinópolis (SINDEESS), Denísia Aparecida da Silva, a expectativa é
reunir funcionários e a população em favor do hospital. “Nós não
queremos que o hospital morra, mas sim que ele se recupere. Porém, junto
com o hospital, nós queremos que os funcionários também sejam
beneficiados”, disse.
De acordo com o funcionário do HSJD, Renato Ferreira, a manifestação
tem um objetivo maior: as reivindicações por melhores salários. “Estamos
unidos numa corrente maior, que não está ligada ao sindicato. Nosso
objetivo é salvar o hospital, porque a maior dificuldade que nós
colaboradores temos hoje é saber a quantidade de pacientes que poderiam
ser atendidos e que, por uma crise financeira, não são”, explicou.
Cartazes informavam à comunidade sobre a atual situação do HSJD (Foto: Marina Alves/G1)
Para a aposentada Glorinha Teixeira, que viu a construção do hospital, é
lamentável a crise que a instituição está enfrentando. “Eu apoio essa
turma nessa manifestação porque temos que lutar pelo nosso hospital, que
é uma benção para nossa cidade e região. Vi aquela maravilha ser
construída e agora ele está um caos. Quando você entra lá, sente o
coração doer”, desabafou.
Padre Casimiro Ferreira foi diretor do HSJD de 1986 a 1989 e fez
questão de estar presente na manifestação. Segundo ele, o hospital foi
construído para servir a comunidade. “Eu amo esse hospital e estou aqui
por muitos motivos. Sempre me dediquei a cuidar dos doentes e sobretudo
os mais necessitados. E eu não aceito que ele feche suas portas”,
defendeu.
Manifestantes seguiram pelo Centro até a Câmara
Municipal (Foto: Marina Alves/G1)
Os manifestantes seguiram pelas principais ruas da cidade e fizeram
paradas em frente à Promotoria, Prefeitura, encerrando o trajeto em
frente à Câmara Municipal. A Polícia Militar acompanhou a manifestação
pacífica.
Segundo a presidente do SINDEESS, até o momento o sindicato não foi
procurado pela administração para novas negociações. Enquanto isso a
greve continua.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.