06/08/2013 11h29 - Atualizado em 06/08/2013 11h29
Há oito meses ele é o único funcionário do presídio de Caçu, GO.
Na última rebelião, presos arrancaram grades das celas; 12 foram transferidos.
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O funcionário conta com a companhia de uma cadela, que apareceu na cadeia há alguns meses. A cachorra, chamada “Xuxa”, fica o tempo todo na porta do presídio.
A Secretaria de Administração Penitenciária e Justiça diz que a cadeia é de responsabilidade do município. No entanto, conforme o delegado Elexandre Rossignolo, a manutenção da cadeia deveria ser função do estado.
Sem grades
A situação é crítica na cadeia de Caçu. Três celas ficaram sem grades após uma rebelião dos presos no último sábado (3). A confusão começou quando o agente encontrou uma porção de maconha colada no pé de um detento do semiaberto, que entrava no local.
"Colocaram fogo em dois colchões no corredor das celas. Na sequência, eles começaram a bater nas celas até retirar uma das grades do local. Depois eles acabaram retirando as outras duas portas de celas", informou o delegado Elexandre Rossignolo.
Ninguém fugiu na rebelião. Doze presos foram transferidos para o Presídio de Itarumã, cidade a 30 quilômetros de Caçu. Outros dez permanecem na cadeia. Eles estão na única cela que não foi destruída. A Polícia Civil informou que vai instaurar um inquérito para apurar as causas da rebelião.
O prefeito afirmou que vai discutir a reforma da cadeia com o Secretário de Administração Penitenciária e Justiça, Edemundo Dias. O encontro está previsto para esta terça-feira (5).

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